terça-feira, 12 de abril de 2016

AMÉM O QUE SIGNIFICA?


Como entender as diferenças entre o AMÉM do Pai Nosso e a fé, crença ou crendice? Podemos começar por entender o Amém, lembrando-nos da fé como atitude de ser ou possuir desde agora aquilo que se espera ou deseja.

O que é ter fé? É acreditar em algo como sendo verdadeiro. É crer no impossível e ver o invisível na sua vida. A fé vê o invisível. Acredita no inacreditável. E recebe o impossível! Mas, há cinco atitudes de fé: a cega, a passiva, a eclesial, a científica e a ativa.

Entretanto, como fica a fé cega? Aquela atitude de fé na imagem do santo, ao invés da fé no próprio santo? Aqui é bom lembrar que não importa se o objeto da fé é falso ou verdadeiro. Não importa que tenha fé numa pequena lasca de madeira se alguém afirmou que se trata de um pedacinho da cruz onde Cristo foi crucificado.  O importante é ter fé.

Não importa se o comprimido que está tomando é feito de farinha ou fubá, um placebo, se o doente o toma na certeza de que é um poderoso remédio para suas dores. Essa atitude não deixa de ser uma muleta de oportunidade para alcançar, mais tarde, com a sobrevida, o verdadeiro conhecimento, a verdade que liberta.

Aqui, se esbarra na incapacidade de ter fé, por parte de algumas pessoas, e dificuldade, por parte da maioria, principalmente, por exemplo, quem não traz no nome completo as letras G, P ou Y e que tenha nascido nos dias 18 e 29 de qualquer mês ou 7 no total da data. Tais pessoas têm de desenvolver a capacidade de ter fé, para, em seguida, entender, perceber e, então, sentir a dificuldade, vivendo a experiência, até alcançar o reconhecimento prático e sincero da nossa dependência de Deus, passando a se lembrar, sempre, de que uma vida sem fé é uma vida sem sentido e que oração é uma questão de vida ou morte.

Mas, em se tratando de fé e não crença ou crendice, as diferenças são grandes. Crendice é a crença no absurdo, no ridículo, como vem acontecendo com a maioria, quando se trata da cura de doença física ou financeira, ao invés de curar-se como doente, buscando conhecer a causa da doença para, assim, mudar de atitude mental, espiritual e comportamental. Pois, não há sofrimento sem causa. A causa está no sofredor e, às vezes, no seu ancestral. Pode estar no pai ou na mãe, ou em ambos, podendo estar nos avós ou bisavós. Que Deus salve os pais, sem educação e cultura.

Em se tratando do nosso país atualmente, a causa está no povo que sofre economicamente, financeiramente, fisicamente, moralmente e espiritualmente, por falta de educação espiritual, educação religiosa e experiência cultural. Só assim se consegue andar e caminhar sem as muletas e enxergar sem os óculos.

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